sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

VOCÊ TEM UMA DATA DE SEGUNDO....ANIVERSÁRIO?!

Por Orlando Pavani Junior*

Numa época como esta: natal e dia mundial da confraternização (virada do ano) festejamos muitas coisas! Muitas pessoas sequer sabem o que estão festejando de fato, mas festejam mesmo assim, compram presentes, entregam para as pessoas queridas e também para aquelas pessoas para quem precisam fazer uma média. Enfim, é uma das épocas mais festejadas do ano. As pessoas fazem confraternizações de todos os tipos, param de trabalhar um dia antes do Natal e só retornam mesmo após a data da virada do ano (ou alguns ainda trabalham neste período, mas a meio-pau, é bem verdade). É o período mais ocioso do ano!

Durante o ano existem várias outras datas especiais: Páscoa / Corpus Christi, Tiradentes, Dia Mundial do Trabalho e do Trabalhador, Independência do Brasil, Dia de Nossa Senhora Aparecida, Finados, Proclamação da República....isto para não dizer do dia do aniversário da cidade onde reside, do Dia dos Pais, do Dias das Mães, do Dia das Crianças, do Dia dos Namorados, etc etc etc!

O que pretendo hoje é promover uma reflexão sobre as datas que você comemora durante o ano e que só têm relação com você mesmo. Existe a data em que você se casou (ou se separou), a data em que nasceram seus filhos, a data em que seus entes queridos mais próximos (e até filhos e pais) fazem aniversário, o seu próprio aniversário, entre outras datas que você valoriza por significar algum tipo de conquista especial (primeiro salário, aprovação do vestibular, entre outras).

Mas, será que você tem uma data que comemora seu segundo aniversário?! Uma data em que você comemore seu renascimento como pessoa, muito melhor e realmente diferente, nesta própria vida?! Há quem diga que o verdadeiro renascimento é no dia em que você dispende tempo sincero e corajoso para um primeiro olhar inteligente sobre si mesmo! Dia em que algo aconteceu (involuntariamente ou de propósito) que possa ter sido capaz de gerar uma reflexão muito profunda a ponto de transformar atitudes e comportamentos para o resto da sua vida!

Creio sinceramente: infeliz daquele que não tem uma segunda (ou terceira, quarta....) data para comemorar seu renascimento, diferente daquela que representa o mero nascimento biológico (que para muitos, infelizmente, nem sempre foi tão bom como deveria)! Estou absolutamente convencido de que quanto mais datas como esta uma pessoa tiver, mais próxima estará da completa paz interior e da sabedoria suprema.

É o que eu, pessoalmente, desejo para todos nesta época, principalmente para você que nos lê sistematicamente, esporadicamente (ou até pela primeira vez agora).

Desejo sinceramente que o ano de 2010 seja o ano em que algo aconteça para que você possa comemorar anualmente para o resto de sua existência neste plano! Uma espécie de segundo aniversário, que seja suficientemente relevante para:

· Desconfigurar certos comportamentos nocivos a sua vida pessoal e profissional e na interação com as pessoas a sua volta;
· Compreender que tudo que lhe acontece (de bom e de ruim) são efeitos colaterais de suas próprias atitudes;
· Aceitar a pagar os preços pelas decisões que toma minuto a minuto;
· Compreender que “aceitar” as diferenças dos outros não significa “adotar” para si estas diferenças;
· Aceitar que ter alguns inimigos pode significar não desejar agradar a todos e assumir alguns valores que nem sempre agradam a todos indistintamente;
· Assumir que se trata de uma escolha pessoal e intransferível ficar com pena de si mesmo pelas coisas que fez (ou não fez) ou dar a volta por cima e mudar enquanto há tempo;
· Enfim, ter coragem para esta busca dolorida, mas pacificadora, em prol de sua própria essência....

Nossa equipe continuará aqui, oferecendo serviços e produtos que possam facilitar este processo de transformação, seja no campo pessoal e profissional (www.olhodetigre.com.br), seja no ambiente corporativo voltado a excelência da gestão (www.gaussconsulting.com.br) ou ainda nas metodologias inovadoras para a excelência em gestão de vendas complexas (www.solutty.com).

Eu, pessoalmente, continuarei fazendo de minha vida um exemplo do que desejo a todos em minha volta, insistindo neste processo infindável de busca interior que justifique meus esforços para atingir aquilo que sequer imagino, mas que com certeza, será revelador e valerá a pena!
Pense nisto?!
Tirá-lo da zona de conforto e fazê-lo refletir e agir é minha principal função.
Você sempre é o único culpado por tudo de bom e de ruim que acontece em sua vida! Se você acha que pode....tem razão, mas se acha que não pode...infelizmente também tem razão!

Adm. M.Sc. Prof. Orlando Pavani Junior
CRA - 57.398
Consultor Titulado CMC pelo IBCO/ICMCI
Diretor Executivo / Treinamento
Gauss Consultores Associados Ltda.
Solutty - Soluções em Gestão Comercial(11) 4220-4950 - ramal 29 www.gaussconsulting.com.br
www.olhodetigre.com.br
www.solutty.com

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Aprendizado Organizacional

No mês passado (out/2009), falamos sobre o aprendizado de forma individual e remetemos a ideia de que este pseudo-aprendizado pessoal, na grande maioria das vezes, é apenas a reprodução da interpretação de alguém sobre alguma coisa. Agora, meu interesse é versar sobre o Aprendizado Organizacional, como forma proativa de fazer com que as organizações em geral possam fazer o uso efetivo e sistemático do aprendizado sistêmico de sua força de trabalho. Trata-se de um assunto ainda em construção e que tem sido alvo de trabalhos acadêmicos de diversos autores, tais como: Estivalete e Karawejczyk; Eduardo Guaragna; Peter Senge; David Kolb; Daniel Kim; Nonaka e Takeuchi; William Edward Deming; Wenger e Snyder; Swieringa e Wierdsma; Goldman, entre muitos outros.

Nossa proposta, decorrente de um estudo sobre o assunto e alguma contribuição oriunda de nossa própria experiência é apresentada na figura abaixo:

A abordagem deste Diagrama defende que a empresa detenha de três formas distintas para melhoria de suas práticas de gestão, a saber:

PDCA = Abordagem clássica do Dr. Deming (plan/do/check/action) e que se caracteriza preponderantemente pelo ciclo de Gestão do Erro / Falha, onde o exercício do “check” nada mais é do que comparar os resultados obtidos (como decorrência de uma execução devidamente planejada) com os padrões disponíveis e, a partir desta comparação, obter-se-á algum tipo de feedback que retroalimentará as Ações Corretivas pertinentes para que o evento (se caracterizado como ruim) não seja reincidente;

PDSA = Abordagem mais recente de Chris Argyris (plan/do/study/action) e que se caracteriza preponderantemente pelo ciclo da Gestão da Oportunidade de forma ao foco estar ampliado, não apenas para a mera comparação dos resultados com os padrões disponíveis (circunstância que só permite conclusões do tipo bom/ruim), mas para uma postura proativa de analisar cientificamente, por meio de mecanismos científicos aplicáveis (estatística organizacional, six-sigma, lean-sigma, pesquisa operacional etc.) no sentido único de encontrar oportunidades de melhorias (nem sempre decorrentes de erros e/ou falhas, somente descobertas via comparações com os padrões) que trariam mais perfeição aos resultados. Trata-se de estar mais preocupado com a distância a ser percorrida do que com o percurso já percorrido pela melhoria. Este tipo diferenciado de posicionamento diante das práticas de gestão fornece parâmetros para que as ações sejam muito mais preventivas, do que corretivas e com foco maior na saúde das práticas do que na mera ausência de doença das mesmas;


PDCSL = Esta sim é uma abordagem mais completa e que caracteriza plenamente a essência fundamental do Aprendizado Organizacional (as abordagens anteriores – PDCA / PDSA – podem até gerar algum aprendizado e gerar mudanças relevantes na empresa, mas o foco é utilizar um conhecimento existente na força de trabalho ou no indivíduo para maximizar a performance das práticas de gestão existentes). O PDSCL (plan/do/check-study/learning) está focado a responder a seguinte pergunta: O que nós (força de trabalho ou indivíduo) não sabemos, mas, se soubéssemos, faria toda a diferença?! É uma pergunta de resposta dúbia ou contraditória por pressuposto, uma vez que, se não sei nada sobre algo (ignorância purista), como saber o impacto desta aplicação?! O objetivo preponderante do PDCSL é sistematizar a busca de inputs que levariam a força de trabalho ou o indivíduo a acessar novos conhecimentos que possam levar (ou não) a aprender alguma coisa, aprendizado este que, quando ocorrer, permitirá que uma nova visão sobre as práticas de gestão sejam colocadas em pauta e que aperfeiçoamentos (ciclo simples), refinamentos (ciclo duplo) e inovações (ciclo triplo) possam ser desencadeados na organização. A ideia do PDCSL não é apenas melhorar a performance, mas alterar a forma de compreender o problema! Quando aprendemos da forma simplista (PDCA / PDSA) costumamos dizer, na ânsia de aplicá-los: que utilização eu farei desse novo conhecimento? O mais correto, na abordagem do PDCSL seria perguntar: o que este novo conhecimento fará comigo, ou com nossa empresa, ou com esta prática de gestão?!