terça-feira, 30 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

Bem vindos ao Blog do Pavani!

Olá, seja bem vindo ao blog do Pavani. Aqui você terá a oportunidade não apenas de ler sobre notícias relacionadas à gestão de pessoas, empresas, treinamentos importantes para mais e mais conhecimento, mas sim, ter a consciência de algo ainda mais importante – a relevância de seu processo de evolução para seu sucesso pessoal e profissional. É importante não apenas que se informe. A proposta é reflexão, revisão de conceitos, crescimento contínuo, seja no campo profissional ou pessoal. Resolvemos inaugurar o blog do Pavani por saber que seus artigos, entrevistas e opinião são fatores chave para quem busca, de verdade, alguma ou diversas mudanças. Fique muito à vontade e não hesite em opinar. Estamos aqui em prol de algo muito maior: um mundo melhor, formado por seres humanos que querem fazer diferença.

Aproveite!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Carta do CEO - Os projetos de consultoria em normas de gestão ISO e suas respectivas certificações viraram “commodities”

Cada vez fica mais explícito o fato de que empresas que contratam projetos de adequação as normas ISO, por mais que o modo pelo qual são implementados pelas empresas de consultoria e/ou por algum profissional de consultoria sejam diferentes entre si, terão o mesmo selo minimista de “empresa certificada”.

Os sistemas de gestão implementados, de algum modo ainda aderentes às normas adotadas, estão cada vez mais diferentes entre si principalmente sob o ponto de vista qualitativo. Essas diferenças fizeram de algumas empresas certificadas uma alternativa pouco relevante, uma vez que não foram capazes de perceber novos valores às operações após a certificação.

O que temos são certificações muito diferentes, algumas muito boas e plenas de conteúdo agregador de valor as operações, mas outras realizando apenas o mínimo necessário para merecer o Diploma de “empresa certificada” e o direito de pregá-lo na parede, sem nenhum tipo de distinção a estas diferenças.

A primeira grande omissão é com relação ao ESCOPO da respectiva certificação, ou seja, existem empresas certificando o “pedaço do pedaço do pedaço” de sua gestão e ainda publicam nas revistas, e em outros meios de divulgação, que estão certificadas. Podemos fazer uma analogia ao meio hospitalar, que pode estar certificado “superficialmente” (apenas a recepção, por exemplo) e não segue as medidas de forma global a todas as áreas do Hospital. Fica no ar esta circunstância e a confiança ou a falta dela.

Isso poderia ser minimizado se os organismos competentes obrigassem que 100% das empresas certificadas, quando optassem por divulgar sua “conquista”, divulgassem também seu ESCOPO, ou seja, a efetiva abrangência de quais processos organizacionais ou quais “caixinhas do organograma” estão efetivamente certificados. Este simples cuidados já separariam, em algum grau, o joio do trigo.

Outro lapso é o fato de muitas pessoas entenderem que a inexistência de não-conformidades, durante as auditorias internas e/ou externas, representa que a gestão vai muito bem! Muitos sistemas de gestão estão sendo implementados de tal forma que a não-conformidade simplesmente não acontecerá jamais. Basta uma empresa dizer em seus procedimentos documentados que seus padrões de trabalho têm intervalos bem espaçados de qualidade para que uma não-conformidade seja quase impossível.

Quer um exemplo? Uma empresa do segmento médico que atende pacientes (ou deveria atender) com hora marcada tem alto grau de probabilidade de não-conformidade, uma vez que as “horas marcadas” geralmente não funcionam. Uma alternativa de burlar o sistema e encobrir as não-conformidades é simplesmente dizer que o intervalo para considerar uma hora marcada é de até 4 horas depois da hora agendada inicialmente. Um desrespeito ao cliente e a sociedade de maneira geral.

Existem ainda empresas que dizem em seus procedimentos documentados que a “hora marcada” é considerada validada desde que o atendimento aconteça no mesmo dia. Processos como esse “apagam” a não-conformidade e intitulam a empresa, mesmo com seus erros, como certificada. Isso não quer dizer que a empresa está indo bem ou que seus clientes estão satisfeitos e é justamente nesse ponto que é preciso se atentar.

Parece mentira, mas infelizmente as normas permitem este tipo de tratativa, uma vez que seu objetivo é padronizar uma determinada qualidade e não necessariamente a melhor qualidade. Lembre-se, nenhuma norma pode substituir o cliente na determinação de que é realmente bom ou ruim.

As certificadoras também têm sua parcela de culpa nesta nivelação por baixo, pois designam auditores cada vez mais despreparados para realização das famigeradas auditorias e, mesmo que fossem auditores competentíssimos, ainda estariam limitados ao texto das normas aplicadas.


É comum ouvir auditores perguntando por que se implementou esta ou aquela prática de gestão, nitidamente agregadora de valor, alegando que a norma não solicita nada naquele sentido, como se a mesma fosse o único meio legítimo e inquestionável para definir o que a empresa deve fazer para obter resultados sustentáveis.

Essa realidade pode mudar, pois com a publicação pela ABNT das normas NBR ISO/IEC 17050-1:2005 (Parte 1 - Declaração de Conformidade do Fornecedor – Requisitos Gerais) e NBR ISO/IEC-17050-2:2005 (Parte 2 - Declaração de Conformidade do Fornecedor – Documentação de Suporte) fica clara a tendência de que as empresas não dependerão, única e exclusivamente, das empresas certificadoras acreditadas para obter os tais Diplomas e poderão obter seus atestados diretamente de quaisquer entidades que possam responsabilizar-se pelas suas avaliações e que sejam confiáveis, mas que não se tornem um mercado cativo destas certificadoras.

A manutenção deste certificado, para muitas empresas virou mero custo administrativo e não agregam mais valor, e é exatamente por isso que a alternativa de “Declaração de Auto-Conformidade” é uma tendência importante a ser considerada.

É por estas e outras que o mercado de consultoria para projetos de certificação nas normas ISO tem se caracterizado como uma commodity, ou seja, os clientes muitas vezes optam pelo “mais barato” e não pelo que mais “agrega valor” ao sistema de gestão da organização e aos decorrentes resultados. Afinal de contas, contratando qualquer um dos trabalhos, é possível conseguir o certificado como decorrência e não como objetivo.

Nós da GAUSS já dizemos há mais de oito anos que este tipo de serviço de mera adequação das práticas de gestão a qualquer norma é simplesmente gratuito, como um BRINDE mesmo. Acreditamos que o que vale mesmo são os projetos de consultoria que tocam as questões chave para a maximização de performance e dos resultados organizacionais.

Veja abaixo alguns projetos de consultoria que, de fato, transformam as organizações e a direcionam rumo à excelência:

· Mapeamento e Gestão POR Processos;
· Manualização Empresarial;
· Avaliação de Desempenho com base na ENTREGA;
· Remuneração Variável com base na Performance;
· Arquitetura Estratégica;
· Gerenciamento por Indicadores – Balanced Scorecard;
· Inteligência Analítica de informações;
· Mapeamento das Competências Emocionais;
· Entre muitas outras disponíveis em nosso portifólio.

Se for feito o que realmente agrega valor, qualquer adequação normativa ou certificação, não deveria aumentar, tampouco diminuir em absolutamente nada o investimento.

Pense nisto!